terça-feira, 29 de novembro de 2011

O reggaeman Kamaphew Tawá recebe hoje (30) Título de Cidadão de Salvador


Sessão solene, recomendada pelo vereador Moisés Rocha (PT), ocorrerá hoje (30), às 19h, no plenário da Câmara Municipal.





            Hoje (30), às 19h, no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador, o cantor e compositor Devair Machado, mais conhecido como Kamaphew Tawá receberá o Título de Cidadão Soteropolitano, requerido pelo vereador Moisés Rocha (PT). Natural de Minas Gerais, o homenageado iniciou sua carreira artística em um grupo de dança, onde também fez teatro, mas foi na música reggae que encontrou seu ideal, sendo hoje reconhecido na cidade pelo desenvolvimento do reggae roots – símbolo da resistência rastafariana.

            Na Bahia desde 1994, o cantor e compositor gravou seu primeiro álbum em 1999, intitulado “Fonte do Saber”, nele reuniu grandes compositores como Day Tribal, Washington Abada, Karculé, Djalma Luz e o Ras Ciro Lima. No repertório deste artista há composições próprias e interpretações de grandes ídolos da música reggae como Bob Marley, Peter Tosh, Albert Griffiths.

Kamaphew Tawá é líder da Associação Cultural Aspiral do Reggae (Acareggae), entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 2004, que tem o objetivo aprofundar, resgatar e divulgar a filosofia Rastafari entre a comunidade afro-descendente e baiana.

Negra Jhô é cidadã de Salvador

Talento da cabeleireira e trabalho de valorização da estética negra foram destacados por Moisés Rocha



A solenidade de entrega do Título de Cidadã de Salvador a Valdemira Telma de Jesus Sacramento, a Negra Jhô, na noite de segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Salvador, foi “diferente e versátil” como ela mesma se denomina. “Hoje eu sou vista como referência cultural. Através desse meu jeito, sou vista no meio da multidão”, disse. Ela estava certa. Na sua chegada ao Plenário Cosme de Farias, só se via Negra Jhô, apesar da casa cheia.

“Nunca presenciei uma entrada triunfal como essa”, declarou a vereadora Marta Rodrigues (PT). A homenageada atravessou o plenário dançando ao som de tambores e quebrando o protocolo. Para o vereador Moisés Rocha (PT), que requereu e presidiu a sessão especial, a entrada não poderia ser diferente. “Negra Jhô nasceu com os pés no Axé, no terreiro. É filha de Ogum com Yansã e quando atuam juntos há tempestade”. 

Nascida no Quilombo Muribeca, em São Francisco do Conde, a dançarina e cabeleireira Negra Jhô vendeu peixe, lavou e cozinhou para sobreviver em Madre de Deus, ainda criança. Já em Feira de Santana, foi destaque em blocos afro e deixou de lado o nome Valdemira para adotar o apelido pelo qual é conhecida nacionalmente. 

Em meados da década de 80, mudou-se para Salvador e sofreu com o racismo que lhe impedia de arranjar emprego. “Foi com atitude que Negra Jhô colocou um banco no Largo do Pelourinho, após sair de um salão que não lhe pagava o salário, e foi trançar cabelos”, contou Moisés Rocha.
O talento da cabeleireira atraiu seguidores das ruas do Pelô e celebridades. “O seu estilo muda o visual do Pelourinho e de muitas cabeças, transformando semblantes, resgatando a autoestima e valorizando a estética negra”, apontou o vereador. Por suas mãos já passaram atores e cantores, como Ivete Sangalo, Regina Casé, Preta Gil, Mariana Ximenes, Sandra de Sá, Tony Garrido, dentre outros.

Reconhecimento

Emocionada, a nova cidadã de Salvador enxugava as lágrimas e retocava a maquiagem para, segundo ela, “não fazer feio na foto”. Em seu discurso, Negra Jhô reconheceu sua condição de “representante fiel da cultura afro-brasileira da Bahia” e agradeceu a familiares, amigos e ao vereador Moisés Rocha. “Entrei em Salvador pela porta da frente. Fui adotada e acolhida majestosamente. Esse título é uma benção, é o retorno do que plantamos e cultuamos”, assinalou. 

Estiveram à mesa da sessão, o marido da homenageada, Luiz Passos; o irmão Waldir Sacramento; o professor (e primo), Roberto Queiroz; a professora Edenice Santana; o presidente do Projeto Axé, Cesare La Rocca; e Joaquim Assis, representando o Grupo Eterna Juventude. As vereadoras Olívia Santana (PCdoB) e Vânia Galvão (PT) também participaram da solenidade.

Fonte: CMS

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ator Jorge Washington será homenageado com Medalha Zumbi dos Palmares

Sessão solene, recomendada pelo vereador Moisés Rocha (PT), ocorrerá no dia 03, às 19h, no plenário da Câmara Municipal.





            Conhecido na capital baiana pelo carisma, militância negra e atuação no Bando de Teatro Olodum, o ator Jorge Washington será agraciado no próximo dia 03 (quinta), com a Medalha Zumbi dos Palmares, honraria concedida pela Câmara Municipal de Salvador. A outorga, recomendada pelo vereador Moisés Rocha (PT), é uma das mais importantes condecorações da Casa e será entregue em sessão solene no plenário da Câmara (Praça Municipal), às 19h, com a participação de dezenas de convidados.

            Militante do Movimento Negro Baiano, Jorge Washington Rodrigues da Silva, 47 anos, começou sua carreira artística atuando no grupo de teatro do Calabar, comunidade carente de Salvador. Em 1978, fez o IV Curso Livre de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com direção de Deolindo Checcucci. No entanto, o teatro comercial proposto na década 1980 não era o objetivo desse morador da Liberdade, que queria aliar o teatro à militância.

Quando estava prestes a desistir da carreira artística, viu ocasionalmente num jornal que o diretor e ex-secretário estadual da Cultura Márcio Meirelles havia se juntado ao grupo Olodum para montar um grupo de teatro negro pautado na cultura afro. Depois disso, já são 21 anos de atuação de Jorge Washington no grupo formado por atores negros (as), sendo ele o único ator que participou de todas as montagens do grupo teatral, num total de 31, entre elas: “Essa é a Nossa Praia”, “Ó pai ó” (teatro, filme e série), “Cabaré da RRRaça” e “Áfricas”. Além da atuação artística no Bando de Teatro Olodum, Jorge Washington é funcionário público do Ministério da Saúde e trabalha no Hospital Manoel Vitorino.

“A medalha é uma honraria concedida a cidadãos e cidadãs que têm na sua vida cotidiana o compromisso com a luta e a igualdade de direitos, atuando no combate ao racismo, discriminação e intolerância na cidade de Salvador. Este perfil é o de Jorge Washington, que alia todos esses quesitos à simpatia e alegria com que ele sempre realizou suas atividades e reafirma sua negritude. Certamente, Jorge Washington é o que o saudoso Riachão já dizia na sua música: O retrato fiel da Bahia”, enfatizou o vereador Moisés Rocha.

            O ator Jorge Washington mostrou-se surpreso com a homenagem: “No primeiro momento eu achei estranho receber esta honraria, daí a primeira pergunta que fiz a Moisés foi o porquê da homenagem e ele me disse que não basta apenas homenagear os artistas baianos que estão na televisão, mas sim as pessoas que estão na cidade, fazendo um ótimo trabalho e precisam ser reconhecidas. Depois que ele me disse isso, aí sim eu me senti homenageado, pois o teatro para mim não é só glamour, é uma ferramenta de levar entretenimento, reflexão e o olhar para dentro. A minha militância está no palco”, destacou.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Convite: Entrega da Medalha Zumbi dos Palmares para o ator Jorge Washington

Petrobras: planejamento estratégico e ambiência



O maior orgulho do povo brasileiro; o sonho da maioria dos trabalhadores que querem ingressar no mercado de trabalho; a maior empresa do Brasil e de petróleo da América Latina; uma das campeãs de lucro liquido em patrimônio e detentora do maior EBTIDA (sigla inglesa que indica os lucros de uma empresa antes de descontar juros, impostos, depreciação e amortização), ocupando o 4º lugar entre as empresas mais respeitadas do mundo e 2ª maior petrolífera de capital aberto e 3ª maior empresa de energia do mundo,  sendo referência em produção em águas profundas. Sim, estamos falando da Petrobras. Empresa que foi e é fruto do suor e sangue de muitos brasileiros e brasileiras que confiaram na capacidade e na existência de petróleo no país, na sua viabilidade e na luta contra a privatização. Hoje robusta e fortalecida, a Petrobras apresentou no último dia 29 de agosto, em Salvador, seu planejamento estratégico “Plano de Negócios 2011-2015”. Os números são gigantescos: até 2015, serão investidos R$ 389 bilhões no Brasil, expectativa de produção de 6 milhões e 400 mil barris de petróleo e exportação de mais de 3 milhões de barris até 2020. No Nordeste serão mais de 47 bilhões de dólares em investimentos, sendo 9,2 bilhões na Bahia. Estes algarismos ambiciosos e grandiosos da Petrobras, que tem como slogan “O desafio é a nossa energia”, tornarão o Brasil um dos maiores exportadores de petróleo do mundo.
Continuamos  acreditando, contribuindo, lutando e torcendo pelo sucesso da Petrobras, do Brasil e de seu povo, porém, não podemos nos furtar a cobrar mudanças em outros números. Hoje, para cada trabalhador direto (61 mil) a Petrobras possui três terceirizados (180 mil), que exercem funções em condições nem sempre adequadas e com direitos trabalhistas desrespeitados e negligenciados. Em 16 anos, foram mais de 300 mortes em acidentes de trabalho, uma média de 19 mortes por ano. Somente em 2011, já são 11 famílias que perderam um ente querido. Além disso, a política salarial quando comparada com outras empresas de petróleo de nível equivalente ao da Petrobras é extremamente defasado, percebe-se pouca transparência na política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Portanto, queremos cobrar da direção da Petrobras maior investimento em seu  maior patrimônio: sua força de trabalho – seus funcionários diretos e indiretos; tratamento adequado para os aposentados que deram parte de sua vida para  tornar a Petrobras mundialmente conhecida; diminuição do número de terceirizados, através da realização de concursos e a criação de uma política salarial condizente com a atual realidade e os números apresentados pela empresa, que tem vistos muitos dos seus melhores quadros saírem da empresa assediados por propostas e condições de trabalho melhores.
Queremos, principalmente, a abertura da caixa selada dos investimentos em SMS,  valorizando a vida humana, pois não há lucro que pague uma vida, nem a dor da perda de um ente querido. Precisamos de maior abertura para participação dos trabalhadores, das CIPAS (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), dos Sindicatos e da Federação no planejamento de segurança da Petrobras. A probabilidade do valor que é investido nesse setor ser insuficiente é muito grande, porém, o importante é ouvir os trabalhadores que estão nos campos e nas fábricas para termos um retorno mais positivo e uma  política  mais eficiente.  Como diz  meu amigo Jeremias  Batista: “É preciso preservar o Meio Ambiente, sem esquecer o Ambiente do Meio”. Dessa forma, a categoria conclama: queremos investimentos e crescimento, mas exigimos qualidade de vida. Petrobras patrimônio do povo brasileiro!   

Vereador Moisés Rocha (PT), Técnico de Manutenção da Petrobras



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Artigo: Hospital Geriátrico para a Bahia

Na Bahia, aposentados e pensionistas representam um contingente de aproximadamente 970 mil beneficiários, de acordo com dados de dezembro de 2010 do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Este exército cresce a cada ano e, consequentemente, a média de vida do brasileiro. Conforme indicam as estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida ao nascer aumenta gradativamente: em 2008 era de 72,9 anos de idade e em 2009 alcançou 73,2 anos. Os dados apontam para a crescente demanda de idosos com relação à saúde e melhores condições de vida e, para isso, faz-se necessária a criação de um hospital de atendimento geriátrico.

O envelhecimento da população brasileira nas próximas décadas é uma tendência cada vez mais visível, no entanto as políticas públicas para essa população ainda são incipientes. No ano passado, apresentei na câmara de vereadores o Projeto de Indicação n° 225/10 que propõe ao Executivo Estadual a construção de um hospital geriátrico que disponha de tratamento clínico, ambulatorial, psicológico, de emergência, assim como unidades de internamento para casos de idosos em situação de convalescença (até 30 dias), casos de reabilitação (até três meses) e cuidados ostensivos (para os que sofrem de males crônicos). Este projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da casa, publicado no Diário Oficial do Município e encaminhado à Governadoria, aguardando encaminhamento.

Estados brasileiros têm demonstrado interesse em efetivar uma política de melhoria do atendimento geriátrico, não somente em um tratamento diferenciado nos hospitais, mas na criação de locais que atendam especificamente essa população que, devido à idade avançada e o fato de pertencer a um segmento, reclama de cuidados especiais. Um destes exemplos é o estado de Curitiba, que deu o passo inicial para a construção do primeiro hospital geriátrico do país, o Hospital Municipal de Gerontologia. O que se mostra com estes aspectos é que Salvador necessita criar uma estrutura hospitalar própria para atendimento aos idosos.


Artigo publicado no dia 03 de agosto de 2011, na editoria Opinião do Jornal A Tarde.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vereador Moisés Rocha (PT) representou a Câmara Municipal de Salvador na sessão especial do Senado em homenagem ao Dois de Julho

A data mais importante do calendário cívico baiano – 02 de julho, dia da independência da Bahia - foi reverenciada na tarde da última terça-feira (05), em sessão especial no plenário do Senado, em Brasília. A sessão, requerida pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e subscrita pelos senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e João Durval (PDT-BA), contou com a presença do governador e vice-governador do estado da Bahia, Jaques Wagner e Otto Alencar; dos ministros baianos Mario Negromonte (Cidades) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário); secretários estaduais; deputados baianos, além de representantes de instituições ligadas aos movimentos sociais. Representando a Câmara Municipal de Salvador, o vereador Moisés Rocha (PT) esteve presente na homenagem.

“A sessão foi uma importante iniciativa para que possamos reconhecer a data que é referência para o povo baiano como uma data de prestígio nacional. Dada a sua importância, esta data magna deve voltar a nomear o nosso aeroporto. Ela não pode ser substituida por qualquer outra homenagem”, considerou o vereador Moisés Rocha. Ele destacou, também, os herois e heroinas negros que enfrentaram os portugueses e que são esquecidos na história oficial. “É preciso reforçar a participação dos negros e afro-descendentes na luta pela independência da Bahia. Nomes como Maria Felipa que tiveram decisiva participação no levante não podem ser esquecidos”, destacou o vereador. 

Na ocasião, parlamentares propuseram que no Dois de Julho, a capital do Brasil seja anualmente transferida simbolicamente para Salvador, entrando assim para o calendário da história nacional. A senadora Lídice da Mata defendeu, também, que o aeroporto de Salvador volte a se chamar 2 de Julho. O aeroporto teve seu nome mudado para Luís Eduardo Magalhães, em homenagem ao deputado federal baiano falecido em 1998. O deputado federal Luiz Alberto (PT) é autor de projeto de lei (6106), que tramita desde 2002 na Câmara Federal e restabelece a antiga denominação do aeroporto, de Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães para Dois de Julho.